segunda-feira, 3 de maio de 2010

A nova relação com o saber

EDUCAÇÃO E CIBERCULTURA: Novas tecnologias da inteligência individual, o trabalho-transação, o saber-fluxo, mudaram completamente os dados do problema da educação e da formação. As táticas de aprendizagem nos dia de hoje não são mais necessárias fazer um planejamento nem definido com antecedência, pois os percursos e perfis de competência são todos singulares e podem cada vez mais menos ser canalizados em programas ou cursos válidos para todos. Deve-se construir novos modelos do espaço dos conhecimentos, como imagem de espaços de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, em fluxo, não lineares, se reorganizando de acordo com os objetivos ou os contextos, nos quais cada um ocupa uma posição singular e evolutiva.
Duas reformas são necessárias no sistema de educação e formação: o EAD, onde explora certas técnicas de ensino a distância, incluindo as hipermídias, as redes de comunicação interativas e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura. Porém o essencial se encontra num novo estilo de pedagogia, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. A segunda reforma diz respeito ao conhecimento das experiências adquiridas.
As ferramentas do ciberespaço permitem pensar vastos sistemas de testes automatizados acessíveis a qualquer momento e em redes de transação entre oferta e procura de competência.

O ciberespaço, interconexão dos computadores do planeta, tende a tornar-se a principal infra-estrutura de produção, transação e gerenciamento econômicos. Em breve será, de nivel internacional, um equipamento coletivo de pensamento e comunicação. Com esse novo suporte vai emergir gêneros de conhecimentos inusitados, critérios de avaliação inéditos para orientar o saber, novos atores na produção e tratamento dos conhecimentos. A política educacional deverá levar isso em conta.

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