domingo, 16 de maio de 2010

De Anísio Teixeira à Cibercultura: Desafios para a Formação de professores Ontem, Hoje e Amanhã .

Anísio Teixeira mostra sua inquietação com a formação dos professores dos dia de hoje e futuramente. Ressalta que é preocupante a situação do educando, pois pouco se investe concretamente na formação do mesmo. Pois, mal os indivíduos se adaptam usar uma TV como um recurso didático surge a internet e a pós-modernidade "fazendo nossas pernas ficarem mais curtas diante do passo que precisaremos dar em educação na cibercultura", Marco Silva. Viu-se então que o professor não estava sendo instruído para atuar na era mais moderna, das tecnologias; não estava sendo orientado à oferecer uma educação a altura do seu tempo, ou seja, ficava alheio às implicações educacionais (compreensão mais dedicada do valor, do significado, e das circunstâncias em que a nova comunicação lhe é feita).

Pouco se tem feito para melhorar a qualificação do professor perante as complexidades que nos cercam. A inquietação de Anísio Teixeira vem sendo contestada há quatro décadas, e o mínimo que os novos educandos poderiam fazer é tomar seus ditos como lição. Pois ainda não foi feita em educação o que deveria ser feito para o homem, prepará-lo a sua época conforme ocorressem mudanças.

Morte aos Portais

Indivíduos de várias partes do mundo se tornaram cada vez mais vítimas das informações das mídias. Mesmo a mídia vivendo um momento de transição muito forte, temos uma pequena parte dela atuando na WEB, que são através de redações de jornais diárias reduzidas para ser uma leitura rápida com informações necessárias do que se foi passado na íntegra na TV. Ou seja, ficamos presos a essas informações resumidas e de fácil acesso para nos informarmos e ficarmos atualizados, descartando assim utilizar outras fontes de informações.
De forma reduzida e conotativa diz André Lemos aos portais que "configuram-se como estrutura de informação (conteúdo) que nos tratam como bois digitais forçados a passar por suas cercas para serem aprisionados em seus calabouços interativos. Devemos nos afogar em números".

A internet hoje nos possibilita de todos sermos emissores de qualquer coisa. Antes eram usados os ICQ's, web-cams... Recentemente são mais usados os twiter's, blog's, orkut's; o orkut em especial as comunidades criadas pelas pessoas, onde são postados temas de algum outro site e lá os usuários da comunidade expõem suas opiniões, elogios, críticas, sobre tal tema.

Por fim, a população deve ser incomodada pelas grandes mídias onde "obrigam" os indivíduos a se acomodarem às informações práticas e de fácil acesso. É preciso nos movermos buscar outros meios de ser informados e nem sempre concordando com o que nos é passado. Criar nossos espaços onde possamos ter nosso livre arbítrio de expressão se tornando também um meio de todos terem acesso sem haver um meio de punição do que for publicado.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Entrevista - Marcos Mazoni - Um novo mercado (livre) de trabalho

Durante a entrevista com Marcos Mazoni no site www.arede.inf.br, presidente da Celepar e que coordenou o primeiro Fórum Internacional de Software Livre, aborda que foi introduzido no governo federal como tentativa de política de governo, logo no princípio do primeiro mandato de Lula.
Logo o site ARede lança perguntas do tipo: qual a estratégia do governo federal para a área do software livre, ou seja, relacionado aos softwares dos dias de hoje.
Por fim é lançado uma pergunta sobre o que representava para os jovens que estavam se formando no software livre, ter acesso a essas ferramentas e poder fornecer para o setor plúblico. Sua resposta foi que os indivíduos formados na área de engenharia da tecnologia da informação, análise de sistemas e tecnólogos são os que vão estar no campo da análise de requisitos, mais conhecidos como analistas de sistemas. Destacando também que o país está carente de código, e que estamos precisando de mais programadores, onde os mesmo que geram esses códigos e estamos precisando do java. A possibilidade que a gente tem, nos telecentros e nos mais diferentes centros de formação fora do mundo acadêmico, é de ter uma força de trabalho para geração de código que vai poder, com essas ferramentas a custo zero, fazer trabalhos para o governo e para empresas privadas, completa Marcos Mazoni.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A nova relação com o saber

EDUCAÇÃO E CIBERCULTURA: Novas tecnologias da inteligência individual, o trabalho-transação, o saber-fluxo, mudaram completamente os dados do problema da educação e da formação. As táticas de aprendizagem nos dia de hoje não são mais necessárias fazer um planejamento nem definido com antecedência, pois os percursos e perfis de competência são todos singulares e podem cada vez mais menos ser canalizados em programas ou cursos válidos para todos. Deve-se construir novos modelos do espaço dos conhecimentos, como imagem de espaços de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, em fluxo, não lineares, se reorganizando de acordo com os objetivos ou os contextos, nos quais cada um ocupa uma posição singular e evolutiva.
Duas reformas são necessárias no sistema de educação e formação: o EAD, onde explora certas técnicas de ensino a distância, incluindo as hipermídias, as redes de comunicação interativas e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura. Porém o essencial se encontra num novo estilo de pedagogia, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. A segunda reforma diz respeito ao conhecimento das experiências adquiridas.
As ferramentas do ciberespaço permitem pensar vastos sistemas de testes automatizados acessíveis a qualquer momento e em redes de transação entre oferta e procura de competência.

O ciberespaço, interconexão dos computadores do planeta, tende a tornar-se a principal infra-estrutura de produção, transação e gerenciamento econômicos. Em breve será, de nivel internacional, um equipamento coletivo de pensamento e comunicação. Com esse novo suporte vai emergir gêneros de conhecimentos inusitados, critérios de avaliação inéditos para orientar o saber, novos atores na produção e tratamento dos conhecimentos. A política educacional deverá levar isso em conta.